JORNALISMO INVESTIGATIVO

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domingo, 5 de fevereiro de 2017

OS PROTESTOS NA ALERJ E A PLURALIDADE DE CATEGORIAS ENVOLVIDAS



Prezados leitores, nós publicamos dois artigos com considerações sobre os protestos que estão sendo realizados na ALERJ contra o denominado "pacote de maldades" do governador Pezão.
São eles:
1) Pacote de Maldades - Por que os protestos não estão dando certo? (Link para o artigo).
2) O Pacote de Maldades - Os protestos na ALERJ e a politicagem (Link para o artigo).
Nos referidos artigos fazemos críticas construtivas, afinal temos interesse no sucesso da mobilização e participamos dela, mas basta ser uma crítica para logo alguém ficar incomodado.
Hoje apresentamos uma grande dificuldade para organizar os protestos: a pluralidade de categorias.
Os protestos têm reunido servidores públicos e militares do estado do Rio de Janeiro, ativos e inativos (aposentados) e pensionistas.
Tal diversidade, embora seja desejada para fortalecer, torna difícil unificar ações.
Por exemplo, o tema greve (paralisação).
Os Bombeiros e Policiais Militares não têm direito de greve.
Os inativos e as pensionistas não podem fazê-la, óbvio.
Portanto, a propalada greve geral, tantas vezes citada, enfrenta esse obstáculo.
Por falar em direitos, os Bombeiros e os Policiais Militares respondem por crimes comuns e por crimes militares, estão sujeitos aos dois códigos penais. 
Isso significa que ocupar a ALERJ terá uma gama de consequências para os militares e outra para as outras categorias.
Os Policiais Militares são a única categoria mobilizada que está dos dois lados, por assim dizer.
Temos aqueles que participam dos protestos (inativos e ativos de folga) e os que estão de serviço, os quais devem cumprir suas missões institucionais: policiamento ostensivo e preservação da ordem pública. 
Os organizadores precisam conhecer as diferenças entre as categorias, como as poucas que citamos, para planejarem e promoverem protestos que permitam ações diferenciadas.
Isso para o sucesso dos protestos e para não expor desnecessariamente os mobilizados.
Se  ao objetivo for pressionar os deputados reunindo milhares de mobilizados em frente à ALERJ, podem contar com todos.
Se for cobrar dentro dos trâmites legais a presença de representações das diferentes categorias nas galerias durante as votações, considerando que a ALERJ deveria ser a casa do povo, podem contar com todos.
Todavia, se o objetivo for um ato de valentia (coragem) no sentido de tentar invadir a ALERJ para ocupá-la, enfrentando o policiamento, excluam os Bombeiros Militares, os Policiais Militares, os idosos e as pensionistas.
Tal exclusão deve ser feita com a devida antecedência, avisando para que os citados possam se afastar do local (ALERJ) com calma (caso a ação surja de novo durante um ato) ou possam optar por ficarem assistindo de casa através das redes de televisão o confronto dos valentes com os Policiais Militares.
Simples assim!

Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. No Brasil, as Polícias Militares estaduais são as 27 forças de segurança pública que têm por função a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, com exclusividade no policiamento ostensivo. Subordinam-se administrativamente aos governadores.

    Perguntas:
    Subordinam-se administrativamente a governadores corruptos também?
    Proteger corruptos faz parte de suas missões institucionais?
    Proteger corruptos, faz parte da preservação da ordem pública?

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  2. os policias militares do brasil escolhem seus comandantes? para que serve a justiça?

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