JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

A ÁRVORE DO QUARTEL DE POLÍCIA

(Imagem - Internet)


Uma breve estória ficcional com pontos alinhados com a realidade.

No centro do pátio de um Quartel de Polícia existia uma frondosa árvore que protegia a quem dela se aproximasse com sua sombra acolhedora.

Raízes fortes, tronco robusto e galhos repletos de folhas.

Todos que visitavam o quartel perguntavam sobre a árvore, queriam conhecer a sua estória, admirados com o seu esplendor.

Em síntese, ouviam como respostas que ela foi plantada há muito tempo atrás, quando era um pequeno e frágil arbusto; que gerações cuidaram dela para que crescesse forte e fornecesse cada vez mais mais proteção; que enfrentou tempestades terríveis e que vergou mais nunca quebrou.

Suas raízes profundas e espalhadas pelo pátio constituíam uma base sólida.

Os visitantes eram levados a concluir que a árvore era o produto da colaboração de todos ao longo de décadas, na verdade, de séculos.

Sim, era uma árvore bicentenária.

Um dia um aluno de uma escola pública que estava visitando o local fez a seguinte pergunta para o Comandante do Quartel de Polícia:

- Senhor, o que teria acontecido se os integrantes do quartel do passado não tivessem cuidado da árvore, não tivessem se esforçado para fazê-la crescer com tanta força e beleza?

Pego de surpresa, o Comandante ficou em silêncio, o que fez com que todos ficassem em silêncio ávidos por uma resposta.

Repentinamente, um senhor de idade avançada, respondeu:

- Meu jovem a árvore simplesmente não existiria.

E completou:

- Eu cuidei dela quando servi aqui, junto com os outros integrantes. Ela tinha pouco mais da metade da altura atual. Hoje estou aqui para revê-la e constatar o resultado do nosso esforço.

O jovem aluno aprendeu a lição de imediato, entendeu que todos que cuidaram da árvore são os que mais merecem desfrutar da sua sombra protetora, pois sem eles, ela não existiria.

Ele e seus companheiros de turma levarão para a vida o ensinamento de que todos que ajudam a construir devem ser sempre respeitados.

A visitação acabou, o veterano foi embora feliz com o que viu e falou, enquanto o Comandante permaneceu calado.

É muito triste quando um Comandante não conhece o valor de todos que o antecederam.

7 comentários:

  1. O passado e o presente seguem juntos, na medida que o primeiro não existiria sem o segundo, nem o segundo sem o primeiro, vivem, pois, lado a lado. Portanto estão no mesmo raciocínio comparativo se colocados em uma balança de importância.
    Segundo Einstein “a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente”.
    A diferença, concluo, é o que não pode ser mudado e o que pode.
    “Qual a relação entre o passado e o presente?”
    “A chama reacendeu-se, o passado vive. ...
    Essa relação - passado e presente - constitui a essência da história. São as inquietações do presente que nos levam a reinterpretar o passado. A história é, portanto, uma ciência do presente.
    A relação entre passado e presente também assume importância na produção de conhecimento histórico. Se o passado é importante para conhecer o presente, não é possível conhecer o passado sem estar inserido no presente. Afinal, estuda-se o passado com perguntas do presente.”
    (Fonte Internet).
    Podemos concluir, em relação ao Comandante citado, que ele não é uma pessoa tão interativa entre o que nos conduz na vida – o passado e o presente. Poderia ter se saído melhor como Comandante da Unidade, pois o menino jamais se esquecerá de seu momento de indecisão, já que a árvore, segundo o texto, é de extrema importância para a curiosidade dos visitantes.
    Não é proposta de uma verdade, apenas uma opinião supérflua de minha parte, com recurso de consulta da internet.
    Alonguei-me, irmãozinho Ariano, porque sei que tu, como todo bom matemático, gostas de uma discussão que camba para a filosofia.

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  2. O passado e o presente seguem juntos, na medida que o primeiro não existiria sem o segundo, nem o segundo sem o primeiro, vivem, pois, lado a lado. Portanto estão no mesmo raciocínio comparativo se colocados em uma balança de importância.
    Segundo Einstein “a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente”.
    A diferença, concluo, é o que não pode ser mudado e o que pode.
    “Qual a relação entre o passado e o presente?”
    “A chama reacendeu-se, o passado vive. ...
    Essa relação - passado e presente - constitui a essência da história. São as inquietações do presente que nos levam a reinterpretar o passado. A história é, portanto, uma ciência do presente.
    A relação entre passado e presente também assume importância na produção de conhecimento histórico. Se o passado é importante para conhecer o presente, não é possível conhecer o passado sem estar inserido no presente. Afinal, estuda-se o passado com perguntas do presente.”
    (Fonte Internet).
    Podemos concluir, em relação ao Comandante citado, que ele não é uma pessoa tão interativa entre o que nos conduz na vida – o passado e o presente. Poderia ter se saído melhor como Comandante da Unidade, pois o menino jamais se esquecerá de seu momento de indecisão, já que a árvore, segundo o texto, é de extrema importância para a curiosidade dos visitantes.
    Não é proposta de uma verdade, apenas uma opinião supérflua de minha parte, com recurso de consulta da internet.
    Alonguei-me, irmãozinho Ariano, porque sei que tu, como todo bom matemático, gostas de uma discussão que camba para a filosofia.

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  3. Paúl, parabéns pelo texto. São esses valores que temos que mostrar para as novas gerações, que acham que suas instituições começaram agora e que o passado não importa. Só pensam no imediato e desprezam os cuidados dos que hoje não estão mais na ativa,dispensados para o crescimento e sobrevivência da árvore que eles herdaram.
    Grande abraço.
    Paulo Cruz- Cel BM RR

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  4. Cel, aceite os fatos. A árvore está oca. Foi carcomida pela corrupção (extra-oficial e a oficial, vulgo gratificações). É somente uma questão de tempo; em breve o tronco secará de vez.

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