Sigo com mais uma ficção com pitadas de realidade.
O fim do mundo era um lugar com belezas naturais, sendo essas as únicas benesses disponíveis para a população.
Lá a violência ficou completamente fora de controle, a criminalidade colocou em prática todo o elenco de crimes existente.
Os criminosos têm tamanha força que exercem uma espécie de "governo paralelo".
Grupos criminosos dividiram o território, não sendo raras as lutas entre eles pela conquista de maior espaço, do fortalecimento do poder e do ganho de muito mais dinheiro.
Pois é...
Não era assim.
No fim do mundo existe um quartel.
Por mais estranho que possa parecer nesse cenário, lá existe um quartel.
Antigo, glorioso, respeitado e querido pela população no passado recente.
Isso até o início do fim do mundo, o que ocorreu quando políticos invadiram esse quartel, anos atrás.
Eles foram rápidos, esgueirando-se pelas sombras nos corredores entraram em gabinetes.
Passaram a mandar e desmandar, enquanto comandantes negociavam promoções, gratificações, funções e distribuíam medalhas para eles.
Em pouco tempo, após o fim dos valores basilares dentro do quartel, o fim do mundo se instalou fora do quartel.
Valores primordiais foram minados pela conjunção dos interesses políticos com os interesses dos comandantes.
A cidade se desintegrou.
Sem os alicerces as glórias e o respeito do quartel se perderam no tempo.
A hierarquia, por exemplo, sofreu duros golpes.
Os salários se inverteram, menos graduados ganham mais que superiores.
Viúvas catam migalhas.
É triste viver nesse fim do mundo com o seu quartel tão representativo.
Mas não posso encerrar essa ficção sem responder a pergunta título.
Políticos continuam puxando os cordões.
Agora dizem ser um Major quem está mandando, aliado com os interesses políticos, coisas do fim do mundo.
Mas nem tudo está perdido, aqui e acolá a "resistência" se organiza.
#ForaClaudioCastro
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