O Rio de Janeiro foi mergulhado em uma crise financeira de dimensões difíceis até de calcular a sua extensão e os seus efeitos ao longo do tempo.
Não sendo especialista no assunto, pouco posso avaliara, mas penso que não será através de empréstimos que sairemos da crise. Eles são medidas paliativas que jogam os problemas um pouco mais para frente, afinal terão que ser pagos, mais cedo ou mais tarde.
O ex-governador Sérgio Cabral na campanha de 2006 disse claramente que a folha de pagamento não era um problema para o Rio de Janeiro, mas após tudo o que ocorreu nos quase oito anos que desgovernou, parece que tudo mudou.
Ontem comentei sobre a necessidade de mudar a gestão para começar a melhorar o quadro, o que é muito difícil sem mudar os gestores.
Hoje trato de cortes na folha de pagamento.
Sugiro que os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, etc, desenvolvam as seguintes medidas:
1) Extinguir TODOS os cargos comissionados.
Os servidores, os policiais militares e os bombeiro militares estão padecendo com atrasos nos pagamentos, enquanto "não concursados" estão recebendo em dia.
Basta de cargos comissionados!
2) Extinguir TODAS as gratificações pelo exercício de funções de chefia, direção, comando e similares.
3) Retornar todos os servidores públicos, policiais militares e bombeiros militares para os seus órgãos de origem. Deixando de pagar duas vezes (ganham e não trabalham nos órgãos de origem) e recompletamento necessário e urgente, inclusive em face da retirada dos "não concursados" de suas funções, os que recebem "cargos comissionados" decorrentes de indicações políticas.
Lugar de PM e na PMERJ, de BM é no CBMERJ, de professor é na escola pública, ...
4) Fazer valer o teto constitucional, limite que só tem sido aplicado no Executivo.
Apesar de não ser especialista no assunto, tenho certeza que implementadas tais medidas a economia anual será da casa de bilhões de reais.
Por favor, critiquem e agreguem outras sugestões sobre a folha de pagamento.