JORNALISMO INVESTIGATIVO

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

UM VÍDEO, VÁRIAS PERGUNTAS" - O FLAMENGO E O REBAIXAMENTO DA PORTUGUESA"

Prezados leitores, nós já provamos que parte da imprensa se calou no caso do jogador André Santos e que o único beneficiado com isso foi o Flamengo. Provamos tudo com FATOS.
Ontem, recebemos através do nosso twitter ( @ celprpaul ) um link para o vídeo que publicamos nesse artigo.
Ele é de curta duração (43 segundos).
O link direcionou para um canal do youtube identificado por "moubayed".
Nós verificamos e o vídeo foi publicado pelo Jornal Extra originalmente.
Lembramos que o Jornal Extra integra as Organizações Globo.
Tem como título:
Eis a descrição:
"Publicado em 27/12/2013 - 06:00 horas
Guto Seabra e Rafael Oliveira
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD, e Osvaldo Sestário, ex-advogado da Portuguesa, foram flagrados em um vídeo juntos à mesa, em uma churrascaria no Rio.
Os dois são personagens importantes no caso Héverton, da Portuguesa, que repôs o Fluminense na Série A do Brasileiro. No vídeo, eles estão na companhia de uma terceira pessoa e conversam sobre uma partida do Ceará. Schimitt aparece logo no início do vídeo, mexendo em seu celular. Já Sestário surge nos segundos finais.
O procurador é o responsável por pedir a punição do clube paulista no julgamento dsta sexta. Já Sestário é acusado pela Lusa de não ter comunicado que a pena do meia foi de dois jogos, o que teria levado a sua escalação. - Isso não foi depois do julgamento (semana passada). Não vejo o Sestário há pelo menos 20 dias. Ele está fora do país — disse Schimitt, que reconheceu ser comum encontrar com advogados:
— Eu janto ou almoço com esses advogados que militam no STJD. É comum e não há nada demais.
Schmitt estará presente nesta sexta nos julgamentos de Héverton e André Santos. Ele já defendeu a punição aos dois clubes. O procurador reclamou que o caso vem sendo alvo de ações tentando desviar o foco:
— Tem muita coisa sendo veiculada para tirar o foco, um esquema para tirar a parte técnica do tribunal. Uma coisa meio sórdida mesmo".

Eis o vídeo:



O que temos de concreto:
- O vídeo foi editado (cortado) ou foi feito apenas para colocar no mesmo cenário Sestário e Schimitt (pouco provável), tendo a duração que permitisse apenas isso, pois se inicia com as imagens de Schimitt e termina quando alcança  Sestário.
- Pelo menos temos 4 pessoas no almoço. As 3 que aparecem e a que filma. 
Hipótese: Talvez existisse outra pessoa, pois quando a câmera se desloca para a esquerda, passa por Sestário e volta, o espaço entre quem filma e Sestário parece ser suficiente para a existência de outra cadeira, vazia ou ocupada. Situação diferente (espaço) entre quem filma e o procurador Schimitt. que parece bem menor, indicando que não devia existir ninguém entre eles.
- O Extra, mais uma vez, coloca o Fluminense como beneficiário. Isso no dia 27 de dezembro de 2013, quando já era mais do que claro que o beneficiário foi o Flamengo.
- O Extra entrevistou Schimitt.

Perguntas:
- Como o Extra obteve o vídeo?
Um(a) repórter estava no almoço ou obteve de outra fonte.

- O que pretendia o Extra com a publicação do vídeo no dia do julgamento do pleno do STJD?
Difícil responder, mas pelo conteúdo, apenas estabelecer uma ligação entre Sestário e Schimitt. fora do tribunal, algo que para os inocentes úteis pode significar muita coisa, pois gera dúvida e interpretações mirabolantes.
Observe que no vídeo Sestário e Schimitt. nem conversam.

- O Extra perguntou a Schimitt quem estava no encontro?
O procurador pode não se lembrar da data do almoço, mas vendo as imagens, dificilmente não lembraria do local e de quem estava presente no "choppinho".

- Por que o Extra não identificou a terceira pessoa, a que comenta o fato, considerando que entrevistou Schimitt?
Novamente, vendo as imagens, Schimitt o identificaria.
Tal cidadão poderia esclarecer tudo o que se passou no encontro e a mat´[eria do EXtra ganharia alguma robustez (ou não), dependendo dos interesses da empresa.

Salvo melhor juízo, caso não tenha surgido nenhuma novidade, essa matéria quase nada acrescenta para que possamos esclarecer o caso "O Flamengo e o rebaixamento da Portuguesa". 
Se mostra, mais uma, a enésima tentativa de culpar o Fluminense pelo rebaixamento da Portuguesa e com isso proteger o Flamengo.
No tocante ao silêncio da imprensa sobre o caso André Santos, nada acrescenta, esse tema parece proibido na imprensa, mas nós vamos romper essa blindagem.
É uma questão de tempo.
Como foi para rompermos a blindagem no sentido de que na imprensa não se podia falar mal das UPPs, nós batemos e batemos até que o primeiro furo surgiu e os defeitos do projeto se tornaram públicos, apesar das tentativas atuais de colocar remendos por parte da imprensa, a "água" continua vazando por todos os lados.
Isso ocorrerá coma denominada "FLAPRESS", mais cedo ou mais tarde.

Juntos Somos Fortes!

4 comentários:

  1. Na mosca, Paulo Ricardo: o vídeo foi publicado no canal do jornal Extra (com direito a logotipo) no Youtube e depois modificaram. Eu assisti pela primeira vez no "Blog do Paulinho", que lascou o título "Advogado da Portuguesa é flagrado (sic) em restaurante com Paulo Schmitt, o acusador". Incrível como o blogueiro tira conclusões a partir de um trecho de bate-papo informal descontextualizado de 42s. Por exemplo: "o advogado incrimina o Ceará". Como assim!? Mais: repete a mentira milhões de vezes ecoada de que Osvaldo Sestário é "funcionário da CBF". Na parte da manhã fiz um comentário no tal "Blog do Paulinho" e até agora o comentário não foi publicado. O que eu dizia em meu comentário? Basicamente que o único "crime" documentado no vídeo é a "ética" (culturalmente aceita no Brasil) de juízes, advogados, procuradores, promotores etc que acham bonito ser clicados juntos em regabofes; ou mantêm "nepotismo cruzado"; ou relações profissionais. Exemplo: o Luciano Huck (Globo) deu emprego ao filho do min. do STF Joaquim Barbosa, sendo que o pai de Luciano Huck, Hermes Marcelo Huck, tem escritório de advocacia. Outros exemplos: a esposa do min. do STF Gilmar Mendes, Guiomar, e também a filha do min. do STF Luiz Fux, Marianna, trabalham no escritório do famoso advogado Sérgio Bermudes. (obs. estas são informações públicas; vide links no final). Pergunta: há ilegalidade nisto? Resposta: não. Agora, quanto à moralidade, cabe ao leitor julgar.
    Voltando ao vídeo em questão, o que comentei também no "Blog do Paulinho" é que, do bate-papo informal no restaurante, a pessoa identificada como 'Alan Belaciano' não incrimina o time Ceará. Pelo contrário. O que dápara entender é uma reclamação de ambos os advogados contra uma injustiça a partir de um suposto erro do juiz contra o Ceará. "No intervalo nego queria matar o juiz" diz Alan. Dá para ouvir também Sestário dizendo que puseram na súmula que a arbitragem foi ameaçada "pelos caras do Ceará". Ou seja: se a (suposta) tentativa deagressão contra a arbitragem entrou na súmula, o que há de secreto no vídeo?

    Links:
    http://f5.folha.uol.com.br/televisao/2013/07/1308035-ministro-joaquim-barbosa-participa-de-surpresa-para-pai-de-luciano-huck.shtml

    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,luiz-fux-se-diz-impedido-mas-atua-em-casos-de-advogado-que-emprega-a-filha,1021814,0.htm

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  2. Perdão, o sócio do Sestário a ser investigado e sua relação com o mais querido é outro Alan: Alan Flavio da Fonseca Geraldo (http://belaciano.com.br/socios/).

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  3. http://fluminensevergonhanacional.blogspot.com.br/

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