JORNALISMO INVESTIGATIVO

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sábado, 18 de agosto de 2012

BLOG DO CORONEL PAÚL - A VOZ DOS LEITORES



1) Coronel Paúl, fui para a reserva em 2009 e presenciei a chegada dos fuzis na PMERJ. Primeiro vieram os FALs (calibre 7.62) do EB que eram entregues ao efetivo para enfrentar o novo armamento que era usado no tráfico. Depoisvieram os Para FAL (Calibre 5.56). No ano de 2005 a PMERJ adquiriu as "carabinas" da Colt (calibre 5.56), que foram entregues nas Unidades. Lembro que no 26º BPM foi uma equipe do CEFAP para explicar seu funcionamento a "alguns" do efetivo. Outrora a PMERJ tinha um quadro de especialistas em armamentos, quadro que foi extinto, sendo a manutenção das armas feita pelos próprios policiais que trabalham nas reservas de armamentos, o que significa somente uma "lubrificação" quando há. Sabemos que nossas armas em seu uso diário sofrem com vários fatores; quedas, acomodação nas viaturas, exposição ao tempo (sol e umidade) e seu desgaste natural. Isto exige constante manutenção preventiva, por se tratar de um equipamento de funcionamento automático, o que não há. É o improviso de sempre que acarreta mortes.
Subten PM Oscar Vilete Chudo.
2) Aqueles com mais tempo na PM sabem o quanto sempre foi desejado o pagamento de hora-extra aos policiais (desejado por policiais, é claro). Entretanto, o "amor por tradições e dogmas militares" - e a omissão do Deputado Constituinte - permitiram aos governantes nos tratar como semicidadãos e profissionais sem direitos humanos e trabalhistas.
O PROEIS é o reconhecimento de que o Estado não detém a ordem pública sob controle.
O RAS é a deturpação do direito ao recebimento de valores correspondentes às horas-extras trabalhadas.
O primeiro caminha sustentado pelo desespero do policial, pois sem condição de prover o mínimo necessário ao sustento da família acaba sacrificando horas a fio do próprio período de recomposição física e psicológica para fornecer material de campanha para a equipe do governador. O segundo, pelos motivos citados anteriormente e pela cegueira de Legisladores, Promotores e Juízes - omissão dos Oficiais do alto escalão também - que permitem ao político, um deus, alterar (com finalidade eleitoreita) um dispositivo que, em tese, seria para recompensar o "funcionário" pela superação da carga horária máxima permitida. Pagar hora-extra seria pagar pelas duas ou três horas além do horário normal, e não a criação de outra jornada de trabalho, outro turno, para o mesmo funcionário.
Mas como os Legisladores, Promotores, Juízes, Desembargadores, Ministros e outros membros da Sociedade nos odeiam pelo fato de sermos resquícios do braço armado de um Estado autoritário do período do regime ditatorial ("uma polícia exército estadual" usada para finalidades do regime rejeitado), tudo de ruim e antijurídico poderá nos atingir sem que a Sagrada Constituição Federal seja invocada para nos alcançar para o benefício.
Exagero? Não! Do jeito que a coisa caminha, chegará o momento em que seremos jogados em Catanduvas, no RDD, pelo simples fato de redigirmos um texto como este, e nenhuma entidade de defesa das Leis, dos Direitos, da Liberdade do Pensamento e Opinião irá se manifestar.
REAFIRMO QUE O SISTEMA POLICIAL VIGENTE PRECISA SER REFORMULADO.
Sgt Foxtrot.
3) De acordo, Cel Herrera! Ombreamos muitas vezes nessa luta, não seria agora que iríamos deixar de apresentar nossa Espada pela causa.
A exemplo de 1980, quando FARDADOS e ARMADOS marchamos ao Palácio Guanabara e depois ao QG dos Barbonos, HOJE mantemos a mesma chama de idealismo e destemor em prol desse ideal.
Juntos Somos Fortes!
Alexandre, the great.
4) É disso que precisamos: Os Chefes e Líderes da nossa PMERJ libertos do cabresto "politiqueiro-eleitoreiro" que, apenas, garante promoções, cargos, comandos e gratificações aos que fingem - em nome da Hierarquia e Disciplina - estar se submetendo às aberrações desta democracia tupiniquim por cumprimento do dever institucional. O Coronel Herrera se libertou numa época em que nem havia, de fato e direito, Democracia; o Paúl, embora coronel em uma época com mais amparos, também. Aliás, acho que jamais estiveram cativos.
Embora o chamado Movimento dos Coronéis Barbonos tenha se mostrado, inicialmente, firme e determinado em seguir na direção que citei no parágrafo anterior, a corrente foi quebrada por falta de articulação política e pelo oportunismo barato de um certo coronel que jamais seria o Comandante-Geral de nossa Corporação pelo método tradicionalista... senão pelo método que também quebrou a corrente de Jesus Cristo, a traição.
O nobre Coronel Herrera está coberto de razão!
Se não construirmos uma corrente "legalizada", organizada, democrática e politizada não deixaremos a submissão no passado. Sobretudo, porque sempre irá existir aqueles que se submeterão para obter vantagens individuais.
Coronel Paúl, está provado que a luta deve ser realizada com a caneta como arma. Nada de greves. Um dia conseguiremos reverter o quadro atual diretamente na legislação... ATRAVÉS DO VOTO CERTO!
Assim, contamos com sua mais que provada intenção de combater os desmandos - a cleptrocracia - para ser o nosso representante político (dos homens e mulheres do bem existente em nossa PMERJ e CBMERJ e funcionários públicos em geral). Inicialmente, será conduzido à Câmara Municipal e, a posteriori - pois não tenho dúvida de que honrarás os seus princípios e família -, à cadeiras mais significativas às nossas condições de servidores públicos estaduais.
Deus está conosco!
Sgt Foxtrot.
5) Fora Cabral e seus aliados políticos. Não votem em candidatos que apoiam o governo atual. É dar munição para este governador descarregar contra todos os que lutam por dignidade. Lembrem-se da postura dele, que trancafiou policiais e bombeiros em bango 1. Homens honestos que queriam melhores condições de trabalho, salário digno, escala mais humana, não queriam luxo, só o justo. Estes foram tratados como marginais. Escorraçados e jogados em cadeias, que seriam mais adequadas aos políticos que roubam o dinheiros de impostos que sobrecarregam a todos o brasileiros. Políticos, como os do mensalão, são os verdadeiros marginais da nação. Contudo não se vê um deles atrás das grades de presídios. Agora, nas eleições, é a hora de se dar o troco devido ao Governador Sérgio Cabral. Tirando daqueles, que são apoiados por ele, o máximo de votos possível. Enfraquecendo sua base aliada. Assim ele, talvez, adquira mais respeito por aqueles que lutam para manter a ordem nessa sociedade. Que dedicam suas vidas em nome da segurança pública. Policiais e Bombeiros tem de gritar o grito de insatisfação nas urnas. Votem em quem apóia a luta, que é justa, é verdadeira. Em quem já saiu das raízes dos quartéis, conviveu com esses bravos homens e heróis, tem conhecimento de causa.
Na hora de votar, deixem de lado os interesses pessoais, mas pensem no coletivo, nas realizações que hão de ser alcançadas quando se fizer representado as duas instituições no cenário político, seja ele municipal, estadual e federal. Pensem, com muito cuidado, na hora de depositar o seu voto nas urnas. Para depois não reclamarem por mais quatro anos, dizendo que nada foi feito. A chance é esta, ela não pode ser perdida. Policiais e Bombeiros mobilizem seus familiares e amigos mais próximos. Mostrem que há força para reverter a situação. Lembrem-se de todos aqueles que sofrerão por causa da luta. Que perderam seu trabalho de forma brutal e covarde.
Fora Cabral e seus aliados.
Anônimo.
Juntos Somos Fortes!

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