JORNALISMO INVESTIGATIVO

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

UPPs: POR FORA BELA VIOLA, POR DENTRO PÃO BOLORENTO !

 
 
As UPPs são as jóias da coroa do governo Sérgio Cabral (PMDB). Elas foram as responsáveis pela reeleição do governador, representaram o único projeto que dava certo, isto graças ao maciço apoio de parte da imprensa fluminense que só começou a tratar das contra-indicações das UPPs após a vitória de Sérgio Cabral.
Na verdade as UPPs são o símbolo maior de um projeto com objetivos eleitoreiros no Brasil, nem mais, nem menos.
As UPPs são o martírio dos Policiais Militares, tanto isso é verdade que a maioria dos PMs que trabalham no projeto gostaria de sair dele o quanto antes, como já revelaram estudos recentes. Em 2008, os PMs comeaçaram a ser e continuam sendo jogados até hoje nas comunidades carentes sem as necessárias condições de trabalho.
Policiais Militares do Interior do estado trabalhando na Capital. Atrasos nos pagamentos das gratificações. Coletes balísticos inadequados. Problemas nos armamentos. Falta de fardamento para frio e chuva. Falta de alojamentos. Falta de banheiros. Falta de mobiliário nos containers. Dificuldades enormes para a compra de arma particular (expedição do CRAF). São alguns dos problemas que os PMs das UPPs enfrentam deste a instalação da primeira, isso em dezembro de 2008.
Além destes obstáculos, a "fabricação em série de PMs" para que o governo pudesse inaugurar uma UPP após a outra antes das eleições, fez com que o CFAP virasse um infermo, super povoado de alunos, os quais enfrentaram e enfrentam uma série de dificuldades, começando pelas dificuldades na alimentação, pela falta de água, pela carência de instruções e pela inadmissível falta de uniforme. Como alguém pode amar uma corporação que nem fornece os uniformes de instrução.
As UPPs me fazem lembrar um ditado usado pelos meus avós:
"Por fora bela viola, por dentro pão bolorento"
Quem conhece as UPPs sabe o sofrimento dos PMs que trabalham nelas.
Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. “Quando necessário, em campanhas, o general não pode ficar amarrado às ordens do soberano: As armas são instrumentos funestos; contender é contrário à virtude; o general, o Representante da Morte, sem responsabilidade perante os Céus acima de si, a terra em baixo, o inimigo à sua frente e o soberano atrás de si”. (A Arte da Guerra, Sun Tzu).

    O CICLO VICIOSO
    Muitos Coronéis passaram pelo centro de formação na qualidade de Comandante – Diretor da Escola – e pouco depois se tornaram Comandante-Geral da PM, isto é, o homem que ocupa o cargo mais importante da Corporação... E mesmo assim, mesmo tendo a oportunidade de conhecer o fracasso da formação e corrigir os erros, não fizeram nada para mudar a mesmice que engessa a Polícia Militar. Esses Coronéis foram como o homenzinho Hem, da parábola “Quem mexeu no meu Queijo?”, de Spencer Johnson, M.D., autor de livros que foram sucesso de vendas no mundo inteiro. Hem fechou os olhos às mudanças que ocorreram ao longo do tempo e não percebeu que o queijo foi sumindo aos poucos; ele não se mobilizou para evitar a escassez por medo de quebrar velhos paradigmas.

    O que esses Coronéis fariam se não tivessem medo?

    É impossível esconder que a pouca qualidade inserida na formação de policiais militares poderia ser pior se não houvesse a contribuição pessoal de alguns instrutores (Oficiais e Praças idealistas que amam a PM) que, se assim não fizessem, teríamos de assistir ao despreparo causador de tantas notícias negativas com muito mais frequência. E o Estado (por indução dos homens politiqueiros), certamente, ainda seria capaz de lançar por ano mais mil policiais, dois mil, três mil ou tantos fossem possível às ruas, à própria sorte, carentes de uma formação séria e sólida para fazer propaganda de governo.

    O período fundamental para captação de informação profissional, o curso, limita-se em experiências que cada qual, "querendo", adquire ao observar aqueles que já passaram pela mesma fase, um tiro no escuro. É permitido acreditar na polícia que quiser porque a exatidão fica por conta daquilo que se trouxe de casa ou da sorte de ter sido iniciado por companheiros mais antigos e mais sensatos.

    Sgt Foxtrot.


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  2. Essa é a nossa polícia.

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