JORNALISMO INVESTIGATIVO

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

AS CAUSAS DA VIOLÊNCIA NO RIO DE JANEIRO (01)


Prezados leitores, o noticiário expressa todo dia a dimensão que a violência alcançou no estado do Rio de Janeiro, revelando de forma incontestável a ineficácia do governo na gestão da área de segurança pública.
Os efeitos da má gestão eclodem na ponta da linha, ou seja, nos atos violentos praticados por criminosos e por policiais, mas na realidade a violência está fora de controle nas ruas por razões que extrapolam tais ações.
Não custa lembrar que a política de segurança pública é estabelecida pelo governador, no caso do Rio de Janeiro, pelo governador Pezão e que a operacionalização dessa política de segurança pública é responsabilidade do Secretário de Segurança, no caso o Policial Federal Beltrame.
O Governador falou sobre a sua política para a segurança pública durante uma entrevista para o jornal O Globo (Link).
Pezão e Beltrame integram o governo há quase nove anos, tempo mais que suficiente para garantirem uma segurança pública de melhor qualidade, todos devem concordar.
Pezão ao falar nas entrevistas que nos últimos quarenta anos a violência está presente no Rio, esquece que quase 25% desse período corresponde ao seu próprio governo.
Tempo suficiente para redirecionamento da política de segurança por parte do Governador Pezão e para implantar correções na execução da política pelo Secretário Beltrame.
O fato é que a violência continua se espalhando e com ela o medo se difunde no seio da população de todos os municípios e de todos os bairros.
Vale lembrar também que o Secretário de Segurança possuem dois assessores imediatos na tarefa de operacionalizar a política de segurança pública, ambos escolhidos por ele: o Comandante Geral da Polícia Militar e o Chefe da Polícia Civil.
Beltrame já trocou diversas vezes o Comandante Geral da Polícia Militar e o Chefe da Polícia Civil, o que acaba fazendo com que fique a impressão de que o fracasso na gestão da segurança está no âmbito das instituições policiais, acabando por proteger a Secretaria de Segurança e o Palácio Guanabara, os principais atores no processo.
Os Comandantes Gerais da Polícia Militar e os Chefes da Polícia Civil foram os responsáveis pelo fracasso?
Nós pensamos que não.
Eles são cumpridores das ordens emanadas da Secretaria de Segurança, praticamente não possuem autonomia, como reclamou publicamente o atual Comandante Geral da Polícia Militar.
As evidências apontam que os erros estão contidos na política de segurança estabelecida por Pezão ou na operacionalização dessa política por Beltrame.
Os erros não estão apenas nos quartéis e nas delegacias.

Juntos Somos Fortes!

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