Prezados leitores, circula pelos grupos de Whats App uma mensagem sobre a crise na manutenção das viaturas da Polícia Militar, algo esperado após a desastrosa gestão da segurança pública que fez contratos casados de compra e manutenção de viaturas com seríssimos prejuízos financeiros para os cofres públicos, fato que gerou uma denúncia nossa junto ao Ministério Público e que resultou em acusações de superfaturamento e improbidade administrativa contra ex-secretários do governo Cabral- Pezão.
Na mensagem está contida uma grave denúncia que deve ser investigada pela Corregedoria Interna da PMERJ.
Como a mensagem é anônima, nós preservamos os nomes dos Oficiais contidos no texto:
"Com metade das viaturas sem condições de funcionamento, o 20º BPM - responsável pelo patrulhamento nos municípios de Mesquita, Nilópolis e Nova Iguaçu -, está com o policiamento ostensivo prejudicado. Pelo menos 20 veículos estão parados no pátio do batalhão.
E, por determinação do comandante da unidade, tenente-coronel (...) , o prejuízo será estendido aos PMs que realizam serviço motorizado.
Se antes eles trabalhavam na escala 12x24, 12x48 (trabalhando em plantões de 12 horas em um dia e mais 12 horas em outro, com um intervalo de dois dias de descanso), agora eles terão que se apresentar no batalhão todos os dias.
A decisão foi divulgada pelo chefe do Setor de Recursos Humanos (P-1) do 20º BPM, major (...), com início previsto para esta quarta-feira, dia 4 de janeiro.
"Enquanto as viaturas não forem consertadas, nós vamos passar a trabalhar todos os dias. A impressão que temos é de que estamos sendo obrigados a pagar o conserto do nosso próprio bolso. Tendo que arcar com juros altíssimos por estarmos pagando nossas contas com atraso, estamos praticamente pagando para trabalhar. Já estamos na primeira semana de janeiro e não recebemos nosso décimo terceiro até agora. Não temos dinheiro nem para nossos compromissos e obrigações, como vamos ter para consertar viaturas?", desabafou um policial que pediu para não ser identificado.
O contrato de manutenção das viaturas com a CS Brasil Transporte de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda foi encerrado em setembro do ano passado, devido à dívida do Governo do Estado com a empresa. O valor devido somente pelos meses de novembro e dezembro de 2015, chega a R$ 8,2 milhões.
Na 7ª Vara de Fazenda Pública, o ex-secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a CS Brasil e a Júlio Simões Logística S/A figuram como três dos cinco réus em ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público. Os promotores pedem, na Justiça, a devolução de R$ 134 milhões ao Estado, sob a alegação de superfaturamento em contratos".
Juntos Somos Fortes!
A pergunta que não quer calar: não seria o caso de um corregedoria de verdade investigar isso?. Será que um comandante pode transferir essa conta do conserto do viaturas para os seus comandados? De onde os comandados irão tirar o recurso financeiro para substituir uma responsabilidade do estado? Será que haverá salvo conduto para extrair a grana por atos ilícitos? Onde está o Ministério Público Militar?
ResponderExcluirBem, seria apenas uma pergunta, mas, diante de absurdo tão grande, não tive outra opção. Investigação sobre o tema já! O comandante, todo o estado maior desse batalhão e a tropa precisam ser ouvidos.
Covardia com os policiais que não têm culpa da má gestão do estado e da PM. Sabe que praça usa as folgas para complementar a renda, pois o estado nunca pagou decentemente e agora até atrasa o salário. Tirou a folga para forçar os policiais arranjarem um jeito de arcar com o que o estado não arca. Deveria ser exonerado, inclusive os oficiais que o auxiliaram nessa insanidade, e todos responderem pelo abuso.
ResponderExcluirSIMPLES,BASTA TOMAREM VERGONHA NA CARA E FAZEREM PARALISAÇÃO,E DENUNCIANDO ISSO A IMPRENSA.
ResponderExcluirMAS O QUE NA VERDADE O COMANDANTE QUER,É QUE OS POLICIAIS SAIAM PEDINDO PEÇAS NAS LOJAS DE AUTO-PEÇAS,E PROCUREM OFICINAS DE AMIGOS PARA FAZEREM O SERVIÇO GRATUITAMENTE.
ISSO O POLICIAL FAZIA E AGORA NÃO DEVE SE SUBMETER À ESSA SAFADEZA.