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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

UPPs: ALTERAÇÃO DA ESCALA AUMENTA RISCO DE MORTE DOS POLICIAIS MILITARES



Prezados leitores, o raciocínio é simples:
1) O grande número de Policiais Militares assassinados e feridos em serviço nas UPPs.
2) A diminuição da folga aumenta o número de serviços.
3) Logo, aumenta o risco de morte dos Policiais Militares.

Revista Viu 
Aumento de carga horária nas UPPs
SET 27, 2017 
Claudia Freitas
Jornalista e Correspondente 
Comunicado do comando da PM do Rio informa que escala será de 24 horas de trabalho por 48 de descanso.
Os Policiais Militares lotados nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio foram surpreendidos na tarde desta terça-feira (26) com um comunicado do Estado-Maior Geral (EMG), anunciando alterações na escala de serviço. 
A mensagem do comando da corporação chegou através do correio eletrônico dos PMs, informando que a escala de 24 horas de trabalho por 72 horas de descanso seria substituída por 24 horas de trabalho e 48 de descanso. A regra já passa a vigorar a partir desta quarta (27). 
Com a nova escala, o policial deve trabalhar, em um período de 30 dias, cerca de 52 horas a mais. De acordo com o decreto 43.538/2012, a escala do PM deve ser de 44 horas semanais, para o profissional em regime de expediente, e 144 horas por mês, para aqueles inseridos em escalas. 
Em nota, a Coordenadoria das UPPs afirmou que “trata-se de uma medida administrativa da Corporação prevista em Estatuto”. 
MAIOR RISCO DE MORTE 
O ex-corregedor interno da PM, o coronel reformado Paulo Ricardo Paúl, alerta para as consequências de se ultrapassar em excesso a carga horária de serviço dos policiais. “Uma decisão assim [de aumentar a escala de serviço] expõe o policial à maior risco de morte. Tem o fator de estresse emocional, que para um PM em UPP será ainda maior, eles vão gastar mais com deslocamento de casa para o local de serviço, dentre outros pontos que precisam ser avaliados”, destacou o coronel, que considera a medida “preocupante”. 
Na opinião do coronel, a mudança anunciada deve desmotivar ainda mais a categoria. “No momento em que o estado passa por uma grave crise, os policiais não contam com os seus salários em dia e nem com os benefícios que têm direito. Agora ter que trabalhar mais…”, comentou (Leiam mais)". 

Juntos Somos Fortes!

2 comentários:

  1. Mas parece que estamos com um estado , com suas instituições mais vitais, regida por um programa de computador , totalmente sem nada a haver com a realidade ou com humanidade, certamente desenvolvido por hakers frios comunustas globalistas da onu, que é um programa administrador de morte por setores (um sistema)

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  2. Com isso conseguirão aumentar o número de baixas médicas e psiquiátricas, desestimularao o policial a trabalhar, este que ao invés de ir trabalhar com afinco, exercendo com dedicação a função, passará apenas a marcar presença e se esquivar de estresse e trabalho, pois já estará desgastado fisicamente, ou será que o dr chefe do EMG acha que 24 horas dentro de uma favela não cansam física e nem emocionalmente? Será que ele já bancou alguma vez? O policial fica sob risco e ameaça as 24 horas , ao sair de serviço sai destruído física e emocionalmente, com a redução na escala não haverá tempo suficiente para recuperação física e mental, acumulando cansaço e estresse, o que resultará numa pior qualidade de serviço prestada, fora nas baixas médicas, pois o nível de estresse psiquico se tornará enorme!
    Mas quem disse que pensam em qualidade? Querem quantidade,mas nem sempre quantidade é qualidade, é quem disse que pensam no policial? Se ele ficar estressado ou cansado, o problema é única e exclusivamente dele, se ele morrer é problema dele.Estao aí pra complicar, pra piorar.

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