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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

FIM DAS UPPs ABRE CRISE ENTRE SECRETÁRIO DE SEGURANÇA E COMANDO DA PMERJ



Prezados leitores, ao longo de todos esses anos de críticas que fiz do projeto das Unidades Pacificadoras (UPPs), sempre deixei claro que o dia que chegassem à conclusão que o projeto era um fracasso, seria muito difícil acabar com ele.  
O dia chegou...

"Jornal Extra
06/09/17 06:00 
Manutenção das UPPs abre crise entre Secretaria de Segurança e alto escalão da PM 
Rafael Soares 
A decisão do secretário de Segurança, Roberto Sá, de manter todas as UPPs em funcionamento, contrariando um estudo feito pela PM, abriu uma crise na cúpula do órgão. Oficiais do Estado Maior da PM e da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), responsáveis pela elaboração do diagnóstico das unidades, ficaram insatisfeitos com a deliberação. O trabalho recomendou que as 12 UPPs com piores indicadores fossem extintas para que o efetivo reforçasse unidades que pudessem ser recuperadas. Para o grupo, a manutenção de PMs nas favelas mais violentas coloca em risco os agentes lotados nessas UPPs. 
O resultado do estudo escancara o fracasso do programa em algumas áreas. Em três unidades — Nova Brasília e Parque Proletário, na Zona Norte, e São Carlos, no Centro —, os agentes não conseguem patrulhar mais do que um terço do território. Só nos últimos três meses, policiais foram feridos e bases atacadas em mais da metade das UPPs. No período, houve confrontos em 90% das unidades (Leiam mais)". 

Juntos Somos Fortes!

7 comentários:

  1. Quando foram criar essas UPPs, logo conversei com os meus parentes e amigos. Isso não se faz, será uma forma de enfraquecer o policial e a Instituição, no tocante a inferioridade de policiais agindo no meio de marginais, a relação está num pelotão para um regimento. Solução: A criação de uma vila militar para 4000 a 5000 policiais, casados, se possível com filhos, essa vila bem estruturada com infra estrutura de uma cidade (escolas,comércio, bancos, etc.) E uma guarnição militat bem equipada. Todos os dias 3/4 do efetivo dos policiais sairiam no combate a marginalidade, fechando todas as bases em direção ao centro, nessa varredura prenderiam armas, tóxicos, bandidos, e outras coisas mais, duvido que qualquer bandido daria um tiro, se desse receberia logo um passaporte para a espiritualidade. Cpm tal medida evitaria a compra de armas, tóxicos, mocinhas querendo ser a primeira dama e jovens querendo ser os soldadinhos dos bandidos, pois por pouco tempo não teríamos mais estímulos a tais ditas profissões. Orgulhosamente teríamos famílias orgulhosas pelos seus entes queridos, um povo orgulhoso pela nossa polícia. Nos combates daria-se prioridade aos casos diários, de alguém que cometera qualquer delito e fosse se refugiar em comunidades, essa comunidade seria invadida de imediato. Na minha vida de caserna no EB já tive uma experiência dessa e tive que dar razão a um graduado quando o abordamos em seu destacamento na favela Nova Brasília. Por gentileza, acabem com essas UPPs, não há como um pelotão mal equipado vencer um regimento super equipado. As despesas que se está tendo, inclusive com pensionistas dos militares, por décadas, sem falar nas famílias destroçadas no seus afagos. NÃO VAMOS MAIS DEIXAR QUE DESMORALIZEM MAIS A NOSSA INSTITUIÇÃO POLÍCIA MILITAR.

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    1. Tens bastante razão, quase na totalidade dos argumentos. Mas a verdade é que Polícia Militar precisa ser dissociada da política. Infelizmente, política no Brasil é sinônimo de enganação, mentira e roubalheira do dinheiro público. Além do mais, a secretaria de seguranca é algo inútil à sociedade. Roberto Sá está sendo fiel aos seus donos Cabral, Pezão e Beltrame). Como delegado federal ele sabe que está defendendo interesses partidários em detrimento da sociedade; como oficial da PMERJ (sim, ele esteve na PM por anos) ele está destruindo o que sobrou da PMERJ após todos esses anos de Cabral, Pezão e Beltrame. Vale lembrar, Sá era o subsecretário do gaúcho. É político. Não é mais um policial em sua essencia. Você acha que ele vai viabilizar o fim do único projeto, e fracassado desde o início, daqueles que citei? Infelizmente, praça não tem valor algum. Podem morrer mais 102, eles não se importam. E é bem provavel que Pezao, Lula e Dilma se elejam qualquer coisa nesse Brasil de cidadao alienado, eSá vai querer uma camisa com eles ou no parlamento. Quem perdeu a vida no RJ, perdeu. Agora, não perdoo aqueles oficiais que, em troca de promoção, gratificação e cargo, aplaudiram essa insanidade chamada UPP. O mais engraçado é que o projeto original upp continha a participação de outros órgãos e atores, mas estes jamais puseram a cara e ninguém jamais acusou que somente a PMERJ não resolveria nada. Aí está o resultado, continuamos achando que somente o Sérgio Cabral roubou o Rio de Janeiro. A primeira coisa a ser feita, em um país sério, seria revogar tudo que foi idealizado por ele e seus associados (legítimos ou fantasmas) e varrer todos que estiveram ao seu lado para a p%@$ que pariu.

      Sgt Foxtrot

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    2. Aonde o Roberto Sá serviu, alguém sabe dizer um pouco da história militar dele ?

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    3. Quem é Antônio Roberto Cesário de Sá?
      Um vencedor. Um policial íntegro. Como policial militar, ele é um exemplo para todos os policiais militares. Como secretário de segurança, ele é continuidade do Beltrame.

      Natural de Barra do Piraí-RJ. Ingressou na PMERJ como Aluno Oficial PM, no ano de 1983. Foi 1º colocado no curso de Operações Especiais (BOPE), no ano de 1989, e lá atuou, dentre outras funções. como instrutor do de 1989 a 1992. Formou-se em Direito pela PUC/RJ, no ano de 2000. Chegou ao posto de Tenente-Coronel. Ingressou na Polícia Federal como Delegado, após concurso público. Na Polícia Federal, esteve à frente da Delegacia de Polícia Fazendária do Estado do Acre e participou, como chefe de Segurança Móvel, da escolta das 184 delegações estrangeiras presentes à Assembleia Geral da INTERPOL, realizada no Rio, em 2006.

      Formação e especialização profissional: Curso de Formação de Oficiais da PMERJ, Curso de Instrutor de Educação Física da PUC/MG, Direito na PUC/RJ, Curso de Delegado de Polícia Federal na Academia Nacional de Polícia. Primeiro colocado no Curso de Operações Especiais do BOPE/PMERJ, em 1989. Escalador Militar no 11¨¬ Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro (1990), Curso de Salvamento em Montanhas no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (1991), Curso de Segurança de Autoridades e Dignitários no III COMAR do Ministério da Aeronáutica (1995). Primeiro colocado no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais da PMERJ (1996). Pós-Graduação em Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas, em 2003.

      Fonte da pesquisa (acesso público): http://www.rj.gov.br/web/seseg/exibeConteudo?article-id=290716

      Sgt Foxtrot

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  2. Esse crise é boa notícia , e passagem necessaria à cura! Isto é sinal à libertação das Polícias do estado do Rio (e do Brasil) com "aparatos sociais" e jogos de interesses e oportunismos políticos!! Sem dúvida forças de ordem e Segurança Nacional que devia priorizar a Segurança do povo , seguindo um criterio de bom senso, acabam por fazer loucuras por seguir loucos , políticos sem escrúpulos e descompromissados com o que interessa de verdade.

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  3. Dizem q Roberto Sá é oficial PM caveira. Alguém sabe onde ele serviu,um pouco da história militar dele ?

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