JORNALISMO INVESTIGATIVO

JORNALISMO INVESTIGATIVO
Comunique ao organizador qualquer conteúdo impróprio ou ofensivo

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA, UM "ESTEPE DE POLÍCIA MILITAR".



Prezados leitores, somos críticos ácidos ao denominado programa da Força Nacional de Segurança (FNS), o qual consideramos caríssimo para os cofres públicos e pouco eficiente nas ações de segurança pública.
Além disso, desfalca as Polícias Militares estaduais, pois eles são a base do programa.
No Rio de Janeiro, lembramos da participação do programa da FNS nas operações no Complexo do Alemão, quando seus agentes ficaram em volta do complexo, atrás de barricadas, recebendo generosas diárias, enquanto os Policiais Militares corriam todos os riscos no interior das comunidades.  
O programa do governo federal tem recebido todo apoio, sendo usado como um " ESTEPE DE POLÍCIA MILITAR",  o qual é enviado para todos território nacional em pequenos efetivos, para reforçar o trabalho da Polícia Militar local.
Observem o paradoxo.
O governo federal tira Policiais Militares dos estados para compor a FNS e devolve Policiais Militares (temporariamente) aos estados quando os apoia com o programa, gastando uma fortuna em diárias, em razão dos Policiais Militares não pertencerem ao estado apoiado.
Não seria mais fácil e mais barato, investir nas Polícias Militares dos estados, diretamente,
A crise nos presídios está mobilizando o projeto para alguns estados.
Segundo o noticiário, o estado de Roraima recebeu ontem 102 integrantes (Fonte).
Optamos por nem comentar o que farão, mas gostaríamos que acompanhassem nosso raciocínio sobre o efetivo empregado.
Vamos considerar que 10% desse efetivo é composto por Oficiais e por integrantes que atuarão na parte administrativa. O que nos conduz a um efetivo de cerca de 90 integrantes para serem aplicados diretamente nas indispensáveis escalas de serviço (turnos de serviço), considerando que ninguém pode trabalhar diariamente durante vinte e quadro horas.
Algumas simulações:
- se a escala adotada for de 12 horas de serviço por 36 horas de folga (o dia sim, dia não), teremos que formar quatro equipes, cada uma com 22 ou 23 integrantes; 
- se a escala for 24 horas de serviço por 48 horas de folga, teremos que formar três equipes, cada uma com 30 integrantes; e 
- se a escala for 24 horas de serviço por 72 horas de folga, temos a mesma situação da primeira simulação.
Diante desses números, qual o reforço efetivo que 22, 23 ou 30 integrantes do projeto poderão proporcionar ao governo do estado de Roraima?
Por derradeiro, deixamos um desafio para a imprensa:
- Descubram o custo total dos salários, gratificações, despesas logísticas (inclusive o transporte em aviões) desse fantástico reforço de 30 integrantes/dia do projeto da FNS em Roraima.

Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

  1. O principal não é o reforço dos estepes nos estados, mas a criação de uma força militarizada à disposição do PT (agora desse novo governo Temer). A FNS foi pensada e criada para servir aos comunistas. Por isso nunca atuou em prol da sociedade e é utilizada de forma boba, inútil, para justificar a existência. Mais uma vez, a mídia ajudou, a preço de ouro, claro, a iludir a sociedade.

    ResponderExcluir

Exerça a sua liberdade de expressão com consciência. Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste blog.