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sábado, 17 de dezembro de 2016

POLICIAIS MILITARES: PENSIONISTAS, A FACE MAIS CRUEL DA DESUNIÃO



Prezados leitores, a DESUNIÃO na Polícia Militar é crônica.
O muro construído pelos Oficiais e pelos Praças dentro dos quartéis gerou um ódio que faz com que os Oficiais culpem os Praças e os Praças culpem os Oficiais, quando na verdade os dois grupos são culpados, cada um colocou sua camada de tijolo e de cimento para construir um muro muito forte.
A DESUNIÃO nos enfraquece, isso é fato.
Hoje somos uma das piores Polícias Militares do Brasil, desmoralizada, desqualificada, desvalorizada, mal querida pela população e sem qualquer força política para defender nossos direitos.
Se não bastasse a DESUNIÃO, a CORRUPÇÃO, algo comum no Brasil, também tem seus efeitos deletérios na instituição.
DESUNIDA e CORRUPTA, a instituição ainda nutre uma AUTOFAGIA impressionante entre seus integrantes, cada um pensando no seu umbigo, não se preocupando com o companheiro e com a Polícia Militar,
A conjunção desses três fatores, existem outros negativos, como existem também os positivos, são o retrato de uma tropa (Oficiais e Praças) que está revelando o seu lado mais cruel: o abandono das pensionistas.
O governo Pezão de forma cruel colocou as pensionistas para receber por último.
Logo elas que são as que lutam com maior dificuldade para sobreviverem e para proverem a sobrevivência de seus familiares.
Por que Pezão fez isso?
Simples, são o lado mais fraco.
As pensionistas não podem fazer greve, como os ativos.
Não possuem associações que lutem por elas, como os inativos.
Não têm dinheiro para realizar atos de protesto.
Elas (parecem) não ter força para lutar.
Os ativos e os inativos da Polícia Militar deveriam ombrear com elas e exigir que o governo Pezão passe a pagá-las em primeiro lugar.
Infelizmente, a DESUNIÃO, a CORRUPÇÃO e a AUTOFAGIA, entre outros problemas, impedem que sejam ajudadas pelos companheiros de seus pais e esposos.
Em um grande esforço, considerando a falta de dinheiro, as pensionistas irão protestar contra a crueldade do governador Pezão, em frente ao Palácio Guanabara, na próxima segunda-feira (19), a partir das 10:00 horas.
Nós solicitamos que divulguem, apoiem e participem dessa luta justa.

Juntos Somos Fortes!

6 comentários:

  1. Costumo ler os teus posts e, via de regra, discordar das tuas opiniões. Contudo, no presente post, tenho que concordar com quase tudo, mas, principalmente no que tange às pensionistas, as quais entendo deveriam estar incluídas entre as prioridades de pagamento. Disse que concordo com quase tudo porque entendo que, já que há um parcelamento de salário para o funcionalismo, haja vista que não ser possível pagar, integralmente, a todos, entendo que deveria haver, por parte da corporação, a disposição de ser enquadrada no mesmo critério e ombrear com TODO o funcionalismo CONTRA o chamado pacote de maldades, negando-se a REPRIMIR os servidores, inclusive pares. Está evidente que a corporação está alienando sua atuação em troca da integralidade do pagamento. Lamento! Waldyr Soares Filho - Cel PM RR

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  2. É vergonhoso o que estão fazendo com as pensionistas. Parabéns, Cel Paul.

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  3. Quem tem telhado de vidro nao joga pedra no telhado dos outros.

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    1. Quem tem telhado de concreto, por sua vez, não deve jogar, mas se jogar não corre risco.

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  4. Tem que pagar todos na mesma data, ou seja, não tem que priorizar ninguém. Está mais do provado, que a incompetência fez chegar essa situação. É muita covardia deixar as pensionistas por último.

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  5. Quem construiu este muro foram os que encheram o oficiais de autoridade, direitos e benesses, e puseram os praças de quatro para os oficiais montarem. Você sabe muito bem, que praça na PM é apenas um número.

    Foram 1.716 praças excluídos entre 1999 e 2009, e de 1987 a 2008, apenas 10 oficiais foram excluídos da corporação.
    Esta é uma pequena mostra do material usado na construção deste muro, que o próprio coronel Paul publicou na internet.

    Concordo plenamento com o ele disse: “Quem tem telhado de concreto, por sua vez, não deve jogar, mas se jogar não corre risco”. Pois um oficial não deve ser mau-caráter, mas se for, não sofrerá as consequências.
    O descaso com as pensionistas, é apenas a continuidade do direito e do respeito ao falecido de quando estava vivo.

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