Prezados leitores, nós programamos e/ou participamos de incontáveis protestos populares realizados nas ruas do estado do Rio de Janeiro e de Brasília (PEC 300), iniciados em 2008 e continuando até os dias atuais em frente à ALERJ.
Protestos de civis, protestos de militares e protestos de civis e militares, como os que estão ocorrendo no Rio de Janeiro.
Protestos dos "40 da Evaristo" e dos "Coronéis Barbonos".
Protestos contra a cleptocracia ("Fora Cabral" e "Fora Dilma", por exemplo), contra a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, a favor da Operação Lava-Jato e do Ministério Público, a favor da PEC 300, contra o abandono dos serviços públicos (saúde, educação e segurança), contra o "pacote de maldades" do governo Pezão, entre muitos outros temas.
A maioria dos protestos transcorreu sem qualquer incidente, sendo ordeiros e pacíficos.
Após quase dez anos protestando nas ruas, ganhamos experiência para avaliá-los.
E, preocupados, concluímos que com relação ao "pacote de maldades", tanto o governador Pezão, quanto o presidente da ALERJ, deputado Jorge Picciani, não estão avaliando ou estão avaliando muito mal, a inclusão de QUALQUER PERDA NO PAGAMENTO dos funcionários públicos e dos militares (Bombeiros e Policiais), assim como, a NÃO REGULARIZAÇÃO DOS PAGAMENTOS E DO DÉCIMO-TERCEIRO.
Urge que a Secretaria de Seguração Pública informe ao governador Pezão e ao deputado estadual Jorge Picciani sobre os resultados da teimosia em não atender às pretensões justas dos militares e dos funcionários públicos estaduais.
É urgente que os poderes executivo e legislativo encontrem meios de regularizar os pagamentos e o pagamento do décimo-terceiro salário, abortando toda e qualquer ideia que retire dinheiro dos funcionários e dos militares.
Eles não aceitaram e ocorrerá uma revolta imprevisível.
Não deram causa aos problemas e não aceitam pagar por eles.
As negociações não estão sendo conduzidas segundo os interesses das categorias.
Os militares e os funcionários NÃO ACEITAM PERDER MENOS, eles NÃO QUEREM PERDER NADA.
Nós torcemos para que as nossas conclusões estejam erradas, mas entendemos que a teimosia dos poderes executivo e legislativo, poderão nos conduzir a um QUADRO DE GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA, com as suas consequências.
O governador Pezão e o deputado Jorge Picciani estão a um passo de incendiar as ruas do Rio de Janeiro e, pior, não poderão contar com os Bombeiros Militares para enfrentar o "VULCÃO INFERNAL".
Juntos Somos Fortes!
CARO COMPANHEIRO CORONEL PMERJ PAUL,
ResponderExcluirPOR FALAR EM PEZÃO, PARECE QUE OS INVESTIGADORES DA OPERAÇÃO LAVA JATO ESTÃO A PONTO DE CONSEGUIR DESCOBRIR O ELO PERDIDO ENTRE O FURTO DAS JÓIAS LEVADAS DO APTO DO PEZÃO EM ABRIL DE 2012 E AS ISENÇÕES FISCAIS CONCEDIDAS PELO DESGOVERNO DO ERJ, CONFORME SE DEPREENDE DA MATÉRIA PUBLICADA PELA REVISTA VEJA,
INFELIZMENTE O TJ RJ, O MPE E A PCERJ conseguiram descobrir, ou por dolo ou por imperícia para exercer regra técnica de profissão
saudações.
PAULO FONTES
Política
Pezão e Odebrecht terão que explicar aquisição de joias
Transação envolvendo governador do Rio de Janeiro e sua esposa aparece em contabilidade apreendida na casa de executivo da Odebrecht
O governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão terá que explicar aos investigadores da operação Lava-Jato a sua relação com uma joalheria ligada ao executivo da Odebrecht, Benedicto Barbosa Silva Junior. Em fevereiro, a PF apreendeu na casa do empreiteiro dezenas de planilhas, extratos e anotações que contêm nomes seguidos de valores.
Nos papeis aparecem os nomes de Pezão, sua esposa Maria Lucia Horta Jardim, e Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral. Os valores registrados são: “R$ 3.000,00” na “conta jurídica” de Pezão e “R$ 5.800,00” para Adriana Ancelmo, “depósito (física)”. Pelas imagens divulgadas pela Polícia Federal, não é possível identificar exatamente o valor relacionado a Maria Lucia.
Os bilhetes encontrados com Benedicto Barbosa. (Arquivo VEJA)
Os bilhetes encontrados com Benedicto Barbosa. (Arquivo VEJA)
Em entrevista a VEJA, o governador disse que o casal é citado porque sua esposa fez compras na Blume Joias, loja da mulher de Benedicto Júnior, Ronimar Machado Mendes em sociedade com Verônica Vianna, mulher do ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes. “Elas tinham uma loja em um shopping, todo mundo sabia”, disse Pezão. A Lava-Jato, no entanto, quer saber se era uma prática constante a aquisição de joias na joalheria da esposa do executivo da Odebrecht. E os motivos que levaram as esposas de um empreiteiro e um secretário de saúde a abrir uma joalheria.
A sociedade entre as esposas de Cortes e Benedicto Junior foi aberta em junho de 2010. VEJA esteve no endereço da joalheria no shopping chamado Fórum Ipanema. Não encontrou ninguém no local e apurou que é raro alguém aparecer por lá atualmente.
As joias de Pezão e sua esposa já haviam virado caso de polícia há quatro anos por outro motivo. Enquanto ambos viajavam, um ladrão arrombou o apartamento do casal, no Leblon, e fez a limpa em toda a coleção, em abril de 2012. Foram pelo menos 31 peças entre anéis de ouro de vários tipos, brincos, pulseiras (uma dela com esmeraldas), colares e cordões. O tamanho do prejuízo não foi estipulado. O inquérito segue tramitando entre a Polícia Civil e o Ministério Público. E até hoje os investigadores não tem pistas dos assaltantes.
No fim do mês passado, Pezão foi intimado pela Justiça para esclarecer o benefício fiscal dado este ano retroativo a 2013 para a joalheira Sara Joias. Segundo a juíza Fernanda Rosado de Souza, da 3ª Vara de Fazenda Pública, o governo do Rio descumpriu a liminar que vedou a concessão, ampliação ou a renovação de benefícios fiscais ou financeiros pelo Estado.
Benefícios fiscais dados para o setor de joias entraram na mira do MP desde a descoberta de que Cabral e Adriana Ancelmo gastaram cerca de 7 milhões de reais em dinheiro vivo para comprar joias – mapeadas até o momento, a maior parte delas nas joalherias H. Stern e Antonio Bernardo. Somente com um par de brincos de turmalina paraíba, com brilhantes, Cabral pagou 612 000 reais. A H. Stern só emitiu as notas fiscais de compras feitas por intermediários de Cabral no último dia 18, 24 horas depois da prisão do ex-governador.